Jeje in Progress

from Memorial by Carlo Alexandre

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about

Jêje in Progress


Since I started learning Capoeira Angola in 1981 with masters Marco Aurélio and then with Armando and José Carlos, I have in my memory the recording/sounds of Mestre Traíra's vinyl rhythms. Actually we use to train with tapes at that time and we used this one so many times that the tape got wrecked!

It was Traíra and nothing else! Although, a short time later I got a copy of Mestre Moraes tape recorded on Radio MEC in Rio (which I still have after so many years). Then we began to listen only Moraes tape and nothing else. Since then, it has not changed much, I am still listening to Traíra, on music plataforms.

For me this is the most brilliant capoeira album of all time. It's historic, almost mythical. From the rhythms recorded by Traíra, Cobrinha Verde e Gato in that recording, "Jêje” I consider to be the most hypnotic, a true mantra. I often use it in my activities, especially when I train body syncopation to break the linear patterns of movement.

Syncopation, as Muniz Sodré speaks, assists the function of the Orixá "Exú”, the communicator, who opens the doors to the work to begin, changing the ordinary pattern of time. Connecting with extraordinary worlds. For me "Jeje" is a unique work of art, produced by the genius of a select group of inspired and highly trained masters.

Here in our capoeira collective, we leave a humble collaboration to the legacy of these masters. So, I want to say that this track is a reinterpretation of what I've heard since my first lesson in capoeira angola.

Greetings to Traíra and his syncopation. Laroiê Exu!!

Share and spread the word!

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Desde que comecei a aprender Capoeira Angola em 1981 com mestres Marco Aurélio e depois com Armando e José Carlos, alunos de Mestre Moraes, tenho na minha memória a sessão de ritmos do vinil de Mestre Traíra. Na verdade treinávamos principalmente com tapes naquela época e de tantas vezes que nós o tocamos, ele estragou! Era Traira e nada mais! Porém pouco tempo depois consegui uma cópia do tape de Mestre Moraes gravada na rádio MEC. Então passamos a ouvir M. Moraes também, e nada mais! De lá para cá não mudou muito, continuo escutando Mestre Traíra agora com Wi-Fi e Bluetooth. Para mim este é o álbum mais genial de capoeira de todos os tempos. Dos ritmos gravados por ele, Cobrinha Verde e Gato naquela gravação, o “Jeje” é o mais elaborado, hipnótico, um verdadeiro mantra: insuperável.

Frequentemente uso Jeje em minhas atividades, especialmente quando treino síncope corporal para quebrar os padrões lineares do movimento. A síncope, como bem fala Muniz Sodré, auxilia a função do orixá Exú, o comunicador, aquele que abre as portas para os trabalhos começarem, mudando o padrão ordinário do tempo. Conectando com mundos extraordinários. Para mim Jeje é um obra de arte única, produzida pela genialidade de um grupo seleto de mestres inspirados e muito bem treinados.

Aqui, o coletivo de capoeiristas de Contragolpe, deixa esta humilde colaboração ao legado destes mestres. Quero portanto frizar que essa faixa é uma reinterpretação daquilo que ouço desde minha primeira lição de capoeira angola.


Viva seu Traíra, a síncope, Exú e o contratempo.

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More info:

Jeje in Progress is a reinterpretation of the capoeira rhythm known as "Angola em Jêje".

Overlapping the berimbau and making ongoing syncopation, we hear the impromptu breathtaking performance by percussionist Pedro Lima.

Inspired on the historic album recorded in 1963 with Traira (João Ramos do Nascimento), Cobrinha Verde (Rafael Alves França), Gato (João Gabriel Goes), Didier (Djalma da Conceição Ferreira), Chumba (Reginaldo Paiva), De Guiné (Vivaldo Sacramento), Pai de Família (Flaviano Xavier), Quebra-Jumelo (Vanildo Cardoso de Sousa)

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Jeje in Progress é uma releitura do ritmo de capoeira conhecido como Angola em Jeje.

Sobrepondo-se ao toque do berimbau, ouvimos a performance sincopada, improvisada e de tirar o fôlego, com o percussionista Pedro Lima.


Inspiredo no álbum gravado em 1963 com Traira (João Ramos do Nascimento), Cobrinha Verde (Rafael Alves França), Gato (João Gabriel Goes), Didier (Djalma da Conceição Ferreira), Chumba (Reginaldo Paiva), De Guiné (Vivaldo Sacramento), Pai de Família (Flaviano Xavier), Quebra-Jumelo (Vanildo Cardoso de Sousa)

credits

from Memorial, released July 14, 2020
Pedro Lima: Pandeiro
Carlo Alexandre: Berimbau

Recorded and Produced by Junior, Studio Omega
Rio de Janeiro, Brazil

Collected from CD Berimbrasil (2002)

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about

Capoeira & Brazilian Experimental London, UK

I was born in Rio de Janeiro, I started in capoeira when I was 16 years old. My artistic and creative training goes mainly through this art form. From there I learned music, film and theatre. Since 1996 I have been going back and forth from Brazil to the United Kingdom, and recently to Mexico, where I currently live. I worked in slums in Rio, theatre in London and productions in Asia and Scotland. ... more

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